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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Lingerie branco


Pouco tecido alvo,
Com fios prateados
Lingerie quase nada,
Cobre o corpo de Magia.

Pele morena
Torrada do sol.
Magia descobriu
O prazer da sedução.

Magia tira vadia,
Os seios brancos à mostra.

Magia mostra, com um olhar de serpente.
O que sente, no toque do sexo.

Magia foge do foco,
da Luz, da câmara e da ação.
Ela volta mais quente,
Mostrando a frente e o traseiro,
Com a roupa na mão.

Regina Michelon

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Luz!

Luz fria,
Luz do dia,

Luz virtual,
Luz do natal,

Clarão,
Ignição.

Luar,
Luminar,
Lume,
Vaga-lume.

Dar a luz,
Se tornar luz.

Raio,
Relâmpago,
Luz do sol!


Fogo,
Fornalha.
Lareira.

Pisca-pisca,
Facho,
Farol.

Luz dos teus olhos,
Energia!

Mãos


Mãos insanas, que recusam escrever,
Estão dormentes, extasiadas de prazer.
Mãos pequeninas, em sutil toque ensinam,
E, em outras mãos encerram padecer.

Mãos comandadas realizam desejos,
Idealizados numa alma festiva.
Do toque, contrai corpo em lampejos,
E a juventude ressurge altiva.

Mãos ousadas, com pouco limite,
Percorrem teu corpo escultura perfeita,
Descobre mucosa, do nu do teu sexo.

Mãos violentas machucam agridem,
Não deixam marcas, carícias bem feitas,
Da ligação do côncavo e convexo.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Prazer

Vida,
Doçura,
Magia.



Beira da praia,
Céu estrelado
Noite bem fria,

Corpo Deitado
Colo moreno
Estar na Bahia.

Como a tua rosa roubada

Diz onde estás agora
Fala se pensa em mim.
Sente a falta que sinto
Um vazio, um infinito.


Sou como a rosa,
A tua rosa cor-de-rosa
Que te levaram do jardim dos sonhos.
Como a tua rosa roubada, estou só.
Sem viço,
Sem cheiro,
Sem cor,
Sem dono,
Sem relva,
Sem brisa no rosto,
Sem água fresca,
Sem o teu afago e o seu querer.
Só me resta esta insana poesia,
Que me impulsiona
Ao teu desconhecido encontro.
Cheio de barreiras e precipícios,
Cheio de amanhãs tão longe,
E noites vazias.

A rosa que te roubaram

Da rosa que te roubaram,
Guardarei o perfume
Da rosa
Cor-de-rosa
Dizia meu amado, em redundância.
E na ânsia de chorar
A rosa perdida,
Não pode imaginar
Com

poesia.
Onde a rosa poderia estar.
Poderia estar nas mãos
De uma mulher amada,
Inebriada de felicidade
Ao ganhar rosa roubada.

Adeus meu amor

Tudo ficou vazio...
Sem beijo...
Sem notícias
Sem o teu jeito de dizer "oi"
Quando ligava pra mim.
Sem o teu cheiro.
No meu travesseiro...
E o suor derramado
Em meus lençóis.

Teu café da manhã esfria,
Jogado ao chão...
Não serve mais de alimento.

A minha poesia grita teu nome
Doce Alexandre...

Resta um forte aperto
Que representa o nada.
Um nada que pensei ser fácil agüentar.

Ficou um vácuo total,
Sem o teu aconchego.
Sem o teu mal dormir
Que me mantinha acordada
Admirando calada e sozinha,
Este lindo corpo de homem.


Deixou um vazio
Que agora fez correr
Um rio de lágrimas.
Que inunda meu peito.

Amor

Agora, é começo do fim.
De um fim que não teve começo.
Pura ilusão
De um amor impossível
E cheio de barreiras.


Como pôde, Servo de Deus...
Beijar meus lábios...
Fazê-los teus?

domingo, 10 de julho de 2011

Lingerie Amarelo

Magia tem ouro no olhar,
Olhar amarelo tem Magia.

O bronze do corpo salpicadas de penugem dourada
Quase invisíveis e extremamente sensíveis ao toque.

Os pelos de magia estão eriçados,
Com vontade de se mostrar.


Sente a autocarícia da espuma cremosa no banho,
E se veste com minúsculo lingerie amarelo dourada.

A renda tecida com fios de ouro
Pertence à pele de Magia.
Está a ela ligada e penetrando nas curvas e montanhas.

Magia se mexe, se torce, se toca.
Ao mesmo tempo em que derrama hidratante no corpo,
Carícias esquentam o corpo de magia.

Os fartos seios de magia
Escapam da proteção dourada,
E enlouquece o anônimo espectador.

Amanhã

Tem dias que tenho mêdo de dormir.
Tem dias que tenho mêdo de acordar,
E ter certeza de mais um dia sem você ao meu lado.

Tem dias que não durmo,
Pela necessidade da busca do pão abençoado.
E, nesses dias que gostaria de estar ausente e dormindo.

Bendido o teu trabalho, ainda que me afaste de ti,
E, que te deixa em paz por ser produtivo.
E que me deixa em guerra por perder espaço
Em teu coração, e, dar esperanças para quem não de

via ter.

E ao mesmo tempo me deixa cheia de tesão.
E provoca uma estupidez de pegar o carro e correr na estrada sem dormir, e você zanga e sorrir ao me ver.
Amanhã estaremos juntos novamente.
E e que o fim de semana será pequeno, para os nossos ais...
Sem patrão e sem telefone ligado.

O dia de amanhã não me pertence,
Não sei se estarei viva para te encontrar.
Neste tão perigoso trabalho, que me envolve cada vez mais.
Tenho vontade de fugir e me atar em seus braços,
Para nunca mais sair.

Chega de medo,
Chega de curto-circuito, chega de alta-tensão.
Preciso de nova luz em minha vida.
Preciso de paz.
Preciso de ti ao meu lado.
Preciso ser amada em tempo integral.

O retrato nu que eu queria em minha parede.


Foi Deus quem te mandou
Foi. Sim.

O amado Deus ouvia minhas preces de todos os dias.
Sabia o que seria bom pra mim.
Sabia que você seria o meu guia.
Sabia do tempo certo pra te dar vontade de vir.
E te pôs a mochila nas costas, sem mêdo.
E te tirou das amaras desta prisão que vivias.

Sua presença é meu alento.
Sou agradável aos teus olhos,
Como és para mim.
Teus sonhos são meus sonhos.
Nada, nem ninguém vão mudar isso.

Cada raio de luz da manhã, cada pingo da chuva que cai agora não são mais os mesmos com a presença deste amor ao meu lado.

É bom senti-lo.
É bom compreender seu tempo e seu espaço.
Quero-te feliz, quero-te sonhador.
Quero ser feliz sem culpa.
Valorizo cada esforço de teu corpo e equilíbrio de tua alma.

És um menino gigante precisando de colo.
Terás para sempre meu colo. Meu cuidado, meu carinho.

Esse é teu retrato. O teu retrato nu que queria em minha parede.

Desejo

Vontade insana de ter tua pele em minha pele,
Tua boca na minha boca,
Teu cheiro com meu cheiro,
Se misturando nos lençóis,
Repleto de fluidos.
Vontade de amar,
Vontade louca de estar contigo agora.
Vontade de gritar o quanto te amo.

Quero


Quero sugar todo beijo,
Dentro de sua garganta.
Conhecer-te por inteiro,
Tratá-lo, feito criança.

Quero sentir muito frio,
Só pra ter teu calor.
E sentir teu carinho,
Fazer-te cobertor.

Quero ser tua liberdade,
Quero tirar a maldade,
Dentro de seu pensamento.

Quero ser tua fantasia,
Quero ser tua morada,
Estar com você todo dia.

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domingo, 3 de julho de 2011

Belo Deus!


O Olímpio sente a tua falta!
De lá fugiu para espalhar felicidade,
E encantar, com este olhar azul.
Olhar azul, que sufoca de tanta beleza!

Belo Deus de ombros largos!
De negros cabelos e pele clara.
Como todo Deus É.

Deus forte e destemido,
Como touro bravio.

Trouxe o frio e o arrepio,
Depois aqueceu e derreteu de calor.

Ofuscou o brilho do dia.
Desvendou os segredos da noite.
E deixou marcas profundas
De um louco amor.
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Conto - Mulher solitária na encruzilhada da vida.



Domingo de noite, a mulher solitária procura forças de recomeçar e vai dormir cedo, mesmo sem sono. Imagina que amanhã vai trabalhar e rever amigos para esquecer um pouco da solidão.

Segunda-feira é um dia trabalhoso. Quanto mais o trabalho difícil, melhor. Ela gosta de fazer várias tarefas ao mesmo tempo. O desafio lhe salva o dia. Mostra-lhe que é forte, embora a sua fortaleza seja uma camada de verniz, nos seus medos.

Os dias se sucedem sem muita novidade. Uma alegria aqui, outra ali e muita decepção que a vida sempre oferece. À vontade de crescer ainda é presente.

A mulher solitária por si só não tem muitas oportunidades. Luta. Dá murro em ponta de faca. Arromba portas, e as oportunidades lhe são tomadas.

Ainda assim a mulher solitária não desiste. A idade já lhe pesa, não tem mais 20 anos e precisa renovar o corpo e a alma. Não desistirá.

A semana passa com os dias que se repetem. Sexta-feira: Um dia difícil para uma mulher solitária. O mais difícil de todos os dias da semana. O sol está radiante e não há calor excessivo por conta do inverno no nordeste. A mulher solitária pensa nos dois dias quase vazios que terá de enfrentar, no fim de semana.

E, se chover? Ela se pergunta. E se a estrada para o sítio estiver ruim para a sua passagem? Valerá a pena correr o risco sozinha no meio de chuva? Novamente pensa.

A mulher solitária estremece. Será o medo de andar sozinha na estrada alagada? Ou é medo de estar desejando a falta de chuva no sertão? O que será de seu jardim? As flores estão tão lindas! A mulher solitária não sabe as respostas.

Achou-se egoísta de estar pensando só no seu bem estar.
A ida ao sítio todo fim de semana tem lhe feito bem. Se sente livre e admira a beleza das árvores da floresta e das flores que plantou, no jardim. Refaz o pensamento e prefere que chova. Na chuva pode continuar a povoar o pátio de flores e fará mais bem do que mal.

A mulher solitária apaixonou-se pelas Graxas. Não há flor melhor para aliviar a sua solidão. Como ela, a flor é delicada, só vive um único dia, mas a planta é forte, suporta frio, calor e vento e não desiste de continuar lançando mais e mais flores, fazendo o seu papel de florir o jardim. A Graxa é guerreira, como a mulher solitária. A Graxa é humilde, mesmo tendo nascido Hibisco, nas bandas do sul. A mulher solitária sorrir a cada flor que se abre e a cada nova flor que descobre. E sabe que a flor é mais feliz quando é chamada de Graxa.

Sexta-feira realmente é o seu pior dia. Sai do trabalho mais cedo. É o que está determinado no seu contrato. Mas a mulher solitária não tem pressa. Às vezes perde a hora e, chega até mais tarde do que o costume, tentando reduzir a solidão do fim de semana. Completa as tarefas da rotina ou adianta as da semana seguinte. Por que ter pressa? Não há emoção de sair mais cedo e admirar o pôr do sol com o amado, no sítio. Não há amado para encontrar no seu retorno para casa. Seu amor está longe. Foi embora para outra América, lá no Norte e, não quer mais voltar. Não há amor agora. Seu coração cicatriza as feridas.

A mulher solitária, chega em casa ainda com raios de sol avermelhado no céu. Cansaço. Não é cansaço real. O trabalho é bom e criativo. Não sobrecarrega o corpo ou a mente. O cansaço vem da certeza da noite vazia que vai enfrentar.

Não há vontade de preparar uma refeição. Nem mesmo um lanche. Não há vontade de nada. O corpo é jogado no sofá e nas mãos há uma fruta ou um suco. A TV é ligada. São quarenta canais para navegar, mas não há nada que lhe prenda à atenção. Troca apenas por trocar, sem parar em nenhum deles. Vontade de trocar o canal também se vai. A mulher solitária deixou no canal de futebol, sem ao menos gostar do esporte. Não via a imagem. Sentia apenas a sua solidão.

A mulher solitária sente vontade de sair. Sozinha? Ela vai se sentir novamente uma rejeitada e sem dono. O que fará na rua? A mulher não sabe mais seduzir. Não bebe, não fuma, já desaprendeu a dançar. Não há o que fazer na rua. Ouve conversas lá fora. Não distingue pessoas, não entende o que falam.

A mulher solitária está pensando no amado, que se foi para o norte. Para norte da América do Norte. Parece-lhe tão distante a redundância, que a mulher chora. Chora de alegria ao lembrar do longo telefonema que ele lhe fez. Há razão para passar um fim de semana menos angustiada. Há esperança de tê-lo convencido a voltar e viver um amor eterno.

A mulher solitária pensou que o seu amado ligou só para saber notícias.
A mulher solitária sonha em vão. Não há amado. Não há telefonema. Ela sonhou com um amado inexistente. A mulher solitária continua só. Como de costume.


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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Namorado

Amor presente,
De presente, novamente quero
Te quero. Como é difícil te rever.

Quero a doçura amarga do café.
E um sabor intenso de tua pureza.

Há sabores em minha boca.
Sal, doce, amargo.
Cheiros, fluidos.
Tudo se mistura,
E, vira sonhos.

Há vontade de sentir novos sabores.
A vontade emudece no medo de te perder totalmente.
Prefiro apenas tocar as mãos.
E sentir um coração aflito,
Bater mais forte, mais vivo, renovado,
E mistura sentimentos de amor e amizade.

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