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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O retrato nu que eu queria em minha parede.

Foi Deus quem te mandou
Foi.
Sim.

O amado Deus ouvia minhas preces de todos os dias.
Sabia o que seria bom pra mim.
Sabia que você seria o meu guia.
Sabia do tempo certo pra te dar vontade de vir.
E te pôs a mochila nas costas, sem mêdo.
E te tirou das amaras desta prisão que vivia.

Sua presença é meu alento.
Sou agradável aos teus olhos,
Como és para mim.

Teus sonhos são meus sonhos.
Nada nem ninguém vai mudar isso.

Cada raio de luz da manhã, cada pingo da chuva não são mais os mesmos com a presença de seu amor ao meu lado.

É bom senti-lo.
É bom compreender seu tempo e seu espaço.
Quero-te feliz, quero-te sonhador. Pois amar é assim.

Quero ser feliz sem culpa.
Valorizo cada esforço de teu corpo e equilíbrio de tua alma.
Ah! Que bela alma!

És um menino gigante precisando de colo.
Terás para sempre meu colo. Meu cuidado, meu carinho.

Teu sustento, tu busca com altivez de um Leão, e mantém a sua prole.
Aqui não te falta nada, Amor é só o que precisa.

Esse é teu retrato. O teu retrato nu que queria em minha parede.

Como Rainha

Não troque meu nome.
Tenho nome de Rainha.

Prefiro até que me chame
Do codinome: Baixinha.

Pule desde muro
Pro lado certo meu bem.

Os espinheiros do passado
Não é lado que convém.

Pesadelos que viraram sonhos

Não tenho mais sonhado com amores mal amados. Dos amores que transformaram sonhos em pesadelos.

Novos sonhos, com novos personagens habitam meu travesseiro. Diria: Renovado personagem que retorna das cinzas.

O gato meigo e inocente de ontem, é hoje um carnívoro, veloz e insaciável Guepardo.
Ele transformou fantasias em realidade e, sofrimento em poesia. Não há mais passado duro e maldito. Nem dito, o passado será mais.

Ainda há noites mal dormidas. Há noites até, nem dormidas. Quem se importa com isso? Como dormir tranquilamente com o Guepardo na cama? Com a febre de desejo e ardor da paixão do menino homem.

Quando nos braços, o homem, se transforma novamente em menino. Os braços que me abraçam não são mais os rudes braços sem abraços.

Sinto o cheiro adocicado de pastilha em tua boca. Mais meigo e mais doce do que todos os doces do passado.

E depois do amor, sinto a ânsia do gozo e, o gosto do suor derramado. Vejo-te em apertado abraço dos meus braços. Sem pressa de ir. Novamente há espaço para mais gozo, para sonhos, nunca mais para pesadelos.

Dias vazios

Sábado,
A noite flui em osmose,
Lentamente, sem pressa.
Os minutos preguiçosos
Parecem não caminhar.

Vão nove, dez, onze horas,
Ah! Tempo que nunca passa,
É um amanhã que não chega,
Parece fazer pirraça.

Mais uma hora é domingo,
Está quase de passando.
E dormir? Estou precisando
Amanhã é um novo dia.

Vou poder te encontrar,
Quem sabe até te tocar.
Te olhar, te descobrir
E, um bom dia te dar.

Domingo chega sem novidade.
Sem toque sem cheiro.
E esta voz rouca que fala sem pressa.
Para que a pressa afinal...

Nem campainha, nem telefone tocam.
Na piscina, o sol arde na pele.
E me faz sentir viva.
O silêncio interior impera.
Abafando todos os sons externos.

A noite vem.
Uma migalha de mensagem na NET.
Regenera e prepara para uma intensa semana.

Safiras

Duas safiras,
Naufragam no rio
Deste teu intenso choro.

Jóias preciosas, que só deviam chorar de felicidade.

Duas safiras,
Naufragam no rio
Deste teu intenso choro.

Até o teu choro,
Me encanta, amado meu.

E faz carencia,
De beijos teus.

Beijos amados
Ainda não dados,
E que se perdeu.

Choro que passa
acalanta e acalma.
E vira sorrir.
Ainda em meus braços.

Olhos verdes

Teus olhos verdes
Parecem úmidos
Guardando choro

Borbulham lágrimas
Que sorvo em beijos

Teus olhos verdes
São esmeraldas
No meu caminho

Teus olhos verdes
Brilho gostoso
Em meu cantinho.Teus olhos verdes