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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Pesadelos que viraram sonhos

Não tenho mais sonhado com amores mal amados. Dos amores que transformaram sonhos em pesadelos.

Novos sonhos, com novos personagens habitam meu travesseiro. Diria: Renovado personagem que retorna das cinzas.

O gato meigo e inocente de ontem, é hoje um carnívoro, veloz e insaciável Guepardo.
Ele transformou fantasias em realidade e, sofrimento em poesia. Não há mais passado duro e maldito. Nem dito, o passado será mais.

Ainda há noites mal dormidas. Há noites até, nem dormidas. Quem se importa com isso? Como dormir tranquilamente com o Guepardo na cama? Com a febre de desejo e ardor da paixão do menino homem.

Quando nos braços, o homem, se transforma novamente em menino. Os braços que me abraçam não são mais os rudes braços sem abraços.

Sinto o cheiro adocicado de pastilha em tua boca. Mais meigo e mais doce do que todos os doces do passado.

E depois do amor, sinto a ânsia do gozo e, o gosto do suor derramado. Vejo-te em apertado abraço dos meus braços. Sem pressa de ir. Novamente há espaço para mais gozo, para sonhos, nunca mais para pesadelos.

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