Sábado,
A noite flui em osmose,
Lentamente, sem pressa.
Os minutos preguiçosos
Parecem não caminhar.
Vão nove, dez, onze horas,
Ah! Tempo que nunca passa,
É um amanhã que não chega,
Parece fazer pirraça.
Mais uma hora é domingo,
Está quase de passando.
E dormir? Estou precisando
Amanhã é um novo dia.
Vou poder te encontrar,
Quem sabe até te tocar.
Te olhar, te descobrir
E, um bom dia te dar.
Domingo chega sem novidade.
Sem toque sem cheiro.
E esta voz rouca que fala sem pressa.
Para que a pressa afinal...
Nem campainha, nem telefone tocam.
Na piscina, o sol arde na pele.
E me faz sentir viva.
O silêncio interior impera.
Abafando todos os sons externos.
A noite vem.
Uma migalha de mensagem na NET.
Regenera e prepara para uma intensa semana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário