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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Dias vazios

Sábado,
A noite flui em osmose,
Lentamente, sem pressa.
Os minutos preguiçosos
Parecem não caminhar.

Vão nove, dez, onze horas,
Ah! Tempo que nunca passa,
É um amanhã que não chega,
Parece fazer pirraça.

Mais uma hora é domingo,
Está quase de passando.
E dormir? Estou precisando
Amanhã é um novo dia.

Vou poder te encontrar,
Quem sabe até te tocar.
Te olhar, te descobrir
E, um bom dia te dar.

Domingo chega sem novidade.
Sem toque sem cheiro.
E esta voz rouca que fala sem pressa.
Para que a pressa afinal...

Nem campainha, nem telefone tocam.
Na piscina, o sol arde na pele.
E me faz sentir viva.
O silêncio interior impera.
Abafando todos os sons externos.

A noite vem.
Uma migalha de mensagem na NET.
Regenera e prepara para uma intensa semana.

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