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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Nova Vida

Há um novo Michelon a caminho.
Um adorável bebe das Neves Michelon.
Esperança e tecnologia.
Uma imensidão de amor te espera.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O retrato nu que eu queria em minha parede.

Foi Deus quem te mandou
Foi.
Sim.

O amado Deus ouvia minhas preces de todos os dias.
Sabia o que seria bom pra mim.
Sabia que você seria o meu guia.
Sabia do tempo certo pra te dar vontade de vir.
E te pôs a mochila nas costas, sem mêdo.
E te tirou das amaras desta prisão que vivia.

Sua presença é meu alento.
Sou agradável aos teus olhos,
Como és para mim.

Teus sonhos são meus sonhos.
Nada nem ninguém vai mudar isso.

Cada raio de luz da manhã, cada pingo da chuva não são mais os mesmos com a presença de seu amor ao meu lado.

É bom senti-lo.
É bom compreender seu tempo e seu espaço.
Quero-te feliz, quero-te sonhador. Pois amar é assim.

Quero ser feliz sem culpa.
Valorizo cada esforço de teu corpo e equilíbrio de tua alma.
Ah! Que bela alma!

És um menino gigante precisando de colo.
Terás para sempre meu colo. Meu cuidado, meu carinho.

Teu sustento, tu busca com altivez de um Leão, e mantém a sua prole.
Aqui não te falta nada, Amor é só o que precisa.

Esse é teu retrato. O teu retrato nu que queria em minha parede.

Como Rainha

Não troque meu nome.
Tenho nome de Rainha.

Prefiro até que me chame
Do codinome: Baixinha.

Pule desde muro
Pro lado certo meu bem.

Os espinheiros do passado
Não é lado que convém.

Pesadelos que viraram sonhos

Não tenho mais sonhado com amores mal amados. Dos amores que transformaram sonhos em pesadelos.

Novos sonhos, com novos personagens habitam meu travesseiro. Diria: Renovado personagem que retorna das cinzas.

O gato meigo e inocente de ontem, é hoje um carnívoro, veloz e insaciável Guepardo.
Ele transformou fantasias em realidade e, sofrimento em poesia. Não há mais passado duro e maldito. Nem dito, o passado será mais.

Ainda há noites mal dormidas. Há noites até, nem dormidas. Quem se importa com isso? Como dormir tranquilamente com o Guepardo na cama? Com a febre de desejo e ardor da paixão do menino homem.

Quando nos braços, o homem, se transforma novamente em menino. Os braços que me abraçam não são mais os rudes braços sem abraços.

Sinto o cheiro adocicado de pastilha em tua boca. Mais meigo e mais doce do que todos os doces do passado.

E depois do amor, sinto a ânsia do gozo e, o gosto do suor derramado. Vejo-te em apertado abraço dos meus braços. Sem pressa de ir. Novamente há espaço para mais gozo, para sonhos, nunca mais para pesadelos.

Dias vazios

Sábado,
A noite flui em osmose,
Lentamente, sem pressa.
Os minutos preguiçosos
Parecem não caminhar.

Vão nove, dez, onze horas,
Ah! Tempo que nunca passa,
É um amanhã que não chega,
Parece fazer pirraça.

Mais uma hora é domingo,
Está quase de passando.
E dormir? Estou precisando
Amanhã é um novo dia.

Vou poder te encontrar,
Quem sabe até te tocar.
Te olhar, te descobrir
E, um bom dia te dar.

Domingo chega sem novidade.
Sem toque sem cheiro.
E esta voz rouca que fala sem pressa.
Para que a pressa afinal...

Nem campainha, nem telefone tocam.
Na piscina, o sol arde na pele.
E me faz sentir viva.
O silêncio interior impera.
Abafando todos os sons externos.

A noite vem.
Uma migalha de mensagem na NET.
Regenera e prepara para uma intensa semana.

Safiras

Duas safiras,
Naufragam no rio
Deste teu intenso choro.

Jóias preciosas, que só deviam chorar de felicidade.

Duas safiras,
Naufragam no rio
Deste teu intenso choro.

Até o teu choro,
Me encanta, amado meu.

E faz carencia,
De beijos teus.

Beijos amados
Ainda não dados,
E que se perdeu.

Choro que passa
acalanta e acalma.
E vira sorrir.
Ainda em meus braços.

Olhos verdes

Teus olhos verdes
Parecem úmidos
Guardando choro

Borbulham lágrimas
Que sorvo em beijos

Teus olhos verdes
São esmeraldas
No meu caminho

Teus olhos verdes
Brilho gostoso
Em meu cantinho.Teus olhos verdes

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Por inteiro.

Meu amor por ti está crescendo em alta velocidade.
Acredito que esta sensação de alívio da dor, é a responsável por isso.
Você é água fria na pele queimada.
É segurança, é apoio é prazer.
Um prazer seguro, sem medo de mentira e traíção.
Um ombro forte e consciente do prazer que dar.
Sua capacidade e inteligência também são fatores importantes.
Pois já não busco um moleque oportunista.
Quero a oportunidade de representar a o teu orgulho de estar comigo.
Quero que me ame, como sempre amou.

Sim, é pedir muito, eu sei.
Sim é pedir tudo, eu sei.
Não te quero pela metade, não quero ser pra ti uma metade.
Quero ser tua por inteiro.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Regina - Diana Pequeno

Inda ontem vi Regina
Ricustada na janela
Pintando o seu cabelo
Do jeitinho da terra dela

Inda ontem vi Regina
Ricustada no portão
Fui passando perto dela
Levei logo um beliscão

Ponde tu vai Regina
Ponde eu vou Regina vai
Fasta pra trás Regina
Ponde eu vou Regina vai

Inda ontem eu vi Regina
Lá na feira do feijão
Parecia papa-ceia
Quando rompe a escuridão

A Regina é mal criada
Me dá murro e pontá-pé
Mas eu gosto da Regina
Que a Regina é minha muié

Onde tu vai Regina
Ponde eu vou Regina vai
Fasta pra trás Regina
Ponde eu vou Regina vai

Inda ontem eu vi Regina
Lá em cima da chapada
Parecia um bicho brabo
Que se chama onça pintada.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

O sopro da arte

Um milagre aconteceu em mim.
Sinto-me inundada por arte.
Em cada olhar, em cada textura que toco.
O colorido me excita e o azul me atrai com vigor, o que antes me parecia frio.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Mulher

Canta alegremente mulher estéril!
Exalta de prazer com alegre canto!
Amplia o lugar em sua tenda,
E, as cortinas se estendam.

Alonga as suas cordas,
E, afirmam bem as tuas estacas.

Não temas, porque não serás envergonhada,
E, não te envergonhes
Pois não serás confundida.

Mulher desamparada e triste do espírito,
Oprimida e arrojada com a tormenta,
Porei as tuas pedras, com todo ornamento,
E te fundarei sobre safiras.


Tuas janelas serão cristalinas,
E, as tuas portas de rubi.

Quem te ajuntar contra ti...
Morrerás de amor por ti.

Deixa eu dizer que te amo

A poesia que eu queria ter escrito...

Composição: João Higino Filho

Deixa eu dizer que te amo
Deixa eu pensar em você
Isso me acalma, me acolhe a alma
Isso me ajuda a viver


Hoje contei pras paredes
Coisas do meu coração
Passei no tempo, caminhei nas horas
Mais do que passo a paixão

É um espelho sem razão
Quer amor, fique aqui

Deixa eu dizer que te amo
Deixa eu gostar de você
Isso me acalma, me acolhe a alma
Isso me ajuda a viver

Hoje contei pras paredes
Coisas do meu coração
Passei no tempo, caminhei nas horas
Mais do que passo a paixão

É o espelho sem razão
Quer amor, fique aqui

Meu peito agora dispara
Vivo em constante alegria
É o amor que está aqui

Amor I Love You (8x)

"... tinha suspirado,
tinha beijado o papel devotamente!
Era a primeira vez que lhe escreviam aquelas sentimentalidades,
e o seu orgulho dilatava-se ao calor amoroso que saía delas,
como um corpo ressequido que se estira num banho tépido;
sentia um acréscimo de estima por si mesma,
e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante,
onde cada hora tinha o seu encanto diferente,
cada passo condizia a um êxtase,
e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!"

terça-feira, 2 de agosto de 2011

No outro lado da linha

Te espero todos os dias,
No outro lado da linha,
Não é linha de trem não senhor,
É um trem de tecnologia.

Que mostra teu rosto e tua alegria,
Que mostra até o que não devia,
Mas é gostoso de mostrar.

Meu Rei é coisa gostosa.
Coisa gostosa é meu Rei
Também com tanta fartura.
Ai meu Deus que farei!

Salpicada de flores amarelas

Renasceu, opós chuva intensa.


Uma verdejante esperança,
Salpicada de flores amarelas.

O sol brilha mais forte,
O vento desarruma o cabelo e esconde o rosto.
Sorriso. Vontade de gritar.
Recolhecendo então,
Uma nova maneira de amar.
Madura. Tranquila, sem pressa.

O coração dispara.
Reconhecendo a inutilidade de estar só.
De controlar os sentimentos,
De não chorar de felicidade.

Vontade de dividir as emoções.
Saboreando sorvete na beira da praia.
Tomando banho de cachoeira, numa tarde fria.

Imagino dedos deslizando em minhas costas,
E, os lábios deslizando na nuca,
A outra mão arrasta meus cabelos,
Colando teu corpo em meu corpo
E, sintindo o cheiro de feromônio no ar.

Não demore

Meu coração aflito,
Não tem chão nem cobertor.

Sinto sua presença ao meu lado.
E, também aflição de tê-lo tão perto.
Dentro de mim.

A eternidade separou nossas vidas.

Não passa um momento,
Sem que eu pudesse ouvir o seu alô,
e o desejo de sentir tua carne e tocar seu sexo.

A extravagância de teu sorriso
E, a alegria de sua alma.
Me embriaga.
Sem vinho, sem bebida forte.

Só há amor em meu peito,
E, (talvez por pouco tempo) um vazio no meu leito.
Sinto agora, uma inexplicável felicidade no peito.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Lingerie branco


Pouco tecido alvo,
Com fios prateados
Lingerie quase nada,
Cobre o corpo de Magia.

Pele morena
Torrada do sol.
Magia descobriu
O prazer da sedução.

Magia tira vadia,
Os seios brancos à mostra.

Magia mostra, com um olhar de serpente.
O que sente, no toque do sexo.

Magia foge do foco,
da Luz, da câmara e da ação.
Ela volta mais quente,
Mostrando a frente e o traseiro,
Com a roupa na mão.

Regina Michelon

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Luz!

Luz fria,
Luz do dia,

Luz virtual,
Luz do natal,

Clarão,
Ignição.

Luar,
Luminar,
Lume,
Vaga-lume.

Dar a luz,
Se tornar luz.

Raio,
Relâmpago,
Luz do sol!


Fogo,
Fornalha.
Lareira.

Pisca-pisca,
Facho,
Farol.

Luz dos teus olhos,
Energia!

Mãos


Mãos insanas, que recusam escrever,
Estão dormentes, extasiadas de prazer.
Mãos pequeninas, em sutil toque ensinam,
E, em outras mãos encerram padecer.

Mãos comandadas realizam desejos,
Idealizados numa alma festiva.
Do toque, contrai corpo em lampejos,
E a juventude ressurge altiva.

Mãos ousadas, com pouco limite,
Percorrem teu corpo escultura perfeita,
Descobre mucosa, do nu do teu sexo.

Mãos violentas machucam agridem,
Não deixam marcas, carícias bem feitas,
Da ligação do côncavo e convexo.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Prazer

Vida,
Doçura,
Magia.



Beira da praia,
Céu estrelado
Noite bem fria,

Corpo Deitado
Colo moreno
Estar na Bahia.

Como a tua rosa roubada

Diz onde estás agora
Fala se pensa em mim.
Sente a falta que sinto
Um vazio, um infinito.


Sou como a rosa,
A tua rosa cor-de-rosa
Que te levaram do jardim dos sonhos.
Como a tua rosa roubada, estou só.
Sem viço,
Sem cheiro,
Sem cor,
Sem dono,
Sem relva,
Sem brisa no rosto,
Sem água fresca,
Sem o teu afago e o seu querer.
Só me resta esta insana poesia,
Que me impulsiona
Ao teu desconhecido encontro.
Cheio de barreiras e precipícios,
Cheio de amanhãs tão longe,
E noites vazias.

A rosa que te roubaram

Da rosa que te roubaram,
Guardarei o perfume
Da rosa
Cor-de-rosa
Dizia meu amado, em redundância.
E na ânsia de chorar
A rosa perdida,
Não pode imaginar
Com

poesia.
Onde a rosa poderia estar.
Poderia estar nas mãos
De uma mulher amada,
Inebriada de felicidade
Ao ganhar rosa roubada.

Adeus meu amor

Tudo ficou vazio...
Sem beijo...
Sem notícias
Sem o teu jeito de dizer "oi"
Quando ligava pra mim.
Sem o teu cheiro.
No meu travesseiro...
E o suor derramado
Em meus lençóis.

Teu café da manhã esfria,
Jogado ao chão...
Não serve mais de alimento.

A minha poesia grita teu nome
Doce Alexandre...

Resta um forte aperto
Que representa o nada.
Um nada que pensei ser fácil agüentar.

Ficou um vácuo total,
Sem o teu aconchego.
Sem o teu mal dormir
Que me mantinha acordada
Admirando calada e sozinha,
Este lindo corpo de homem.


Deixou um vazio
Que agora fez correr
Um rio de lágrimas.
Que inunda meu peito.

Amor

Agora, é começo do fim.
De um fim que não teve começo.
Pura ilusão
De um amor impossível
E cheio de barreiras.


Como pôde, Servo de Deus...
Beijar meus lábios...
Fazê-los teus?

domingo, 10 de julho de 2011

Lingerie Amarelo

Magia tem ouro no olhar,
Olhar amarelo tem Magia.

O bronze do corpo salpicadas de penugem dourada
Quase invisíveis e extremamente sensíveis ao toque.

Os pelos de magia estão eriçados,
Com vontade de se mostrar.


Sente a autocarícia da espuma cremosa no banho,
E se veste com minúsculo lingerie amarelo dourada.

A renda tecida com fios de ouro
Pertence à pele de Magia.
Está a ela ligada e penetrando nas curvas e montanhas.

Magia se mexe, se torce, se toca.
Ao mesmo tempo em que derrama hidratante no corpo,
Carícias esquentam o corpo de magia.

Os fartos seios de magia
Escapam da proteção dourada,
E enlouquece o anônimo espectador.

Amanhã

Tem dias que tenho mêdo de dormir.
Tem dias que tenho mêdo de acordar,
E ter certeza de mais um dia sem você ao meu lado.

Tem dias que não durmo,
Pela necessidade da busca do pão abençoado.
E, nesses dias que gostaria de estar ausente e dormindo.

Bendido o teu trabalho, ainda que me afaste de ti,
E, que te deixa em paz por ser produtivo.
E que me deixa em guerra por perder espaço
Em teu coração, e, dar esperanças para quem não de

via ter.

E ao mesmo tempo me deixa cheia de tesão.
E provoca uma estupidez de pegar o carro e correr na estrada sem dormir, e você zanga e sorrir ao me ver.
Amanhã estaremos juntos novamente.
E e que o fim de semana será pequeno, para os nossos ais...
Sem patrão e sem telefone ligado.

O dia de amanhã não me pertence,
Não sei se estarei viva para te encontrar.
Neste tão perigoso trabalho, que me envolve cada vez mais.
Tenho vontade de fugir e me atar em seus braços,
Para nunca mais sair.

Chega de medo,
Chega de curto-circuito, chega de alta-tensão.
Preciso de nova luz em minha vida.
Preciso de paz.
Preciso de ti ao meu lado.
Preciso ser amada em tempo integral.

O retrato nu que eu queria em minha parede.


Foi Deus quem te mandou
Foi. Sim.

O amado Deus ouvia minhas preces de todos os dias.
Sabia o que seria bom pra mim.
Sabia que você seria o meu guia.
Sabia do tempo certo pra te dar vontade de vir.
E te pôs a mochila nas costas, sem mêdo.
E te tirou das amaras desta prisão que vivias.

Sua presença é meu alento.
Sou agradável aos teus olhos,
Como és para mim.
Teus sonhos são meus sonhos.
Nada, nem ninguém vão mudar isso.

Cada raio de luz da manhã, cada pingo da chuva que cai agora não são mais os mesmos com a presença deste amor ao meu lado.

É bom senti-lo.
É bom compreender seu tempo e seu espaço.
Quero-te feliz, quero-te sonhador.
Quero ser feliz sem culpa.
Valorizo cada esforço de teu corpo e equilíbrio de tua alma.

És um menino gigante precisando de colo.
Terás para sempre meu colo. Meu cuidado, meu carinho.

Esse é teu retrato. O teu retrato nu que queria em minha parede.

Desejo

Vontade insana de ter tua pele em minha pele,
Tua boca na minha boca,
Teu cheiro com meu cheiro,
Se misturando nos lençóis,
Repleto de fluidos.
Vontade de amar,
Vontade louca de estar contigo agora.
Vontade de gritar o quanto te amo.

Quero


Quero sugar todo beijo,
Dentro de sua garganta.
Conhecer-te por inteiro,
Tratá-lo, feito criança.

Quero sentir muito frio,
Só pra ter teu calor.
E sentir teu carinho,
Fazer-te cobertor.

Quero ser tua liberdade,
Quero tirar a maldade,
Dentro de seu pensamento.

Quero ser tua fantasia,
Quero ser tua morada,
Estar com você todo dia.

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domingo, 3 de julho de 2011

Belo Deus!


O Olímpio sente a tua falta!
De lá fugiu para espalhar felicidade,
E encantar, com este olhar azul.
Olhar azul, que sufoca de tanta beleza!

Belo Deus de ombros largos!
De negros cabelos e pele clara.
Como todo Deus É.

Deus forte e destemido,
Como touro bravio.

Trouxe o frio e o arrepio,
Depois aqueceu e derreteu de calor.

Ofuscou o brilho do dia.
Desvendou os segredos da noite.
E deixou marcas profundas
De um louco amor.
Visite meu site profissional:
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Conto - Mulher solitária na encruzilhada da vida.



Domingo de noite, a mulher solitária procura forças de recomeçar e vai dormir cedo, mesmo sem sono. Imagina que amanhã vai trabalhar e rever amigos para esquecer um pouco da solidão.

Segunda-feira é um dia trabalhoso. Quanto mais o trabalho difícil, melhor. Ela gosta de fazer várias tarefas ao mesmo tempo. O desafio lhe salva o dia. Mostra-lhe que é forte, embora a sua fortaleza seja uma camada de verniz, nos seus medos.

Os dias se sucedem sem muita novidade. Uma alegria aqui, outra ali e muita decepção que a vida sempre oferece. À vontade de crescer ainda é presente.

A mulher solitária por si só não tem muitas oportunidades. Luta. Dá murro em ponta de faca. Arromba portas, e as oportunidades lhe são tomadas.

Ainda assim a mulher solitária não desiste. A idade já lhe pesa, não tem mais 20 anos e precisa renovar o corpo e a alma. Não desistirá.

A semana passa com os dias que se repetem. Sexta-feira: Um dia difícil para uma mulher solitária. O mais difícil de todos os dias da semana. O sol está radiante e não há calor excessivo por conta do inverno no nordeste. A mulher solitária pensa nos dois dias quase vazios que terá de enfrentar, no fim de semana.

E, se chover? Ela se pergunta. E se a estrada para o sítio estiver ruim para a sua passagem? Valerá a pena correr o risco sozinha no meio de chuva? Novamente pensa.

A mulher solitária estremece. Será o medo de andar sozinha na estrada alagada? Ou é medo de estar desejando a falta de chuva no sertão? O que será de seu jardim? As flores estão tão lindas! A mulher solitária não sabe as respostas.

Achou-se egoísta de estar pensando só no seu bem estar.
A ida ao sítio todo fim de semana tem lhe feito bem. Se sente livre e admira a beleza das árvores da floresta e das flores que plantou, no jardim. Refaz o pensamento e prefere que chova. Na chuva pode continuar a povoar o pátio de flores e fará mais bem do que mal.

A mulher solitária apaixonou-se pelas Graxas. Não há flor melhor para aliviar a sua solidão. Como ela, a flor é delicada, só vive um único dia, mas a planta é forte, suporta frio, calor e vento e não desiste de continuar lançando mais e mais flores, fazendo o seu papel de florir o jardim. A Graxa é guerreira, como a mulher solitária. A Graxa é humilde, mesmo tendo nascido Hibisco, nas bandas do sul. A mulher solitária sorrir a cada flor que se abre e a cada nova flor que descobre. E sabe que a flor é mais feliz quando é chamada de Graxa.

Sexta-feira realmente é o seu pior dia. Sai do trabalho mais cedo. É o que está determinado no seu contrato. Mas a mulher solitária não tem pressa. Às vezes perde a hora e, chega até mais tarde do que o costume, tentando reduzir a solidão do fim de semana. Completa as tarefas da rotina ou adianta as da semana seguinte. Por que ter pressa? Não há emoção de sair mais cedo e admirar o pôr do sol com o amado, no sítio. Não há amado para encontrar no seu retorno para casa. Seu amor está longe. Foi embora para outra América, lá no Norte e, não quer mais voltar. Não há amor agora. Seu coração cicatriza as feridas.

A mulher solitária, chega em casa ainda com raios de sol avermelhado no céu. Cansaço. Não é cansaço real. O trabalho é bom e criativo. Não sobrecarrega o corpo ou a mente. O cansaço vem da certeza da noite vazia que vai enfrentar.

Não há vontade de preparar uma refeição. Nem mesmo um lanche. Não há vontade de nada. O corpo é jogado no sofá e nas mãos há uma fruta ou um suco. A TV é ligada. São quarenta canais para navegar, mas não há nada que lhe prenda à atenção. Troca apenas por trocar, sem parar em nenhum deles. Vontade de trocar o canal também se vai. A mulher solitária deixou no canal de futebol, sem ao menos gostar do esporte. Não via a imagem. Sentia apenas a sua solidão.

A mulher solitária sente vontade de sair. Sozinha? Ela vai se sentir novamente uma rejeitada e sem dono. O que fará na rua? A mulher não sabe mais seduzir. Não bebe, não fuma, já desaprendeu a dançar. Não há o que fazer na rua. Ouve conversas lá fora. Não distingue pessoas, não entende o que falam.

A mulher solitária está pensando no amado, que se foi para o norte. Para norte da América do Norte. Parece-lhe tão distante a redundância, que a mulher chora. Chora de alegria ao lembrar do longo telefonema que ele lhe fez. Há razão para passar um fim de semana menos angustiada. Há esperança de tê-lo convencido a voltar e viver um amor eterno.

A mulher solitária pensou que o seu amado ligou só para saber notícias.
A mulher solitária sonha em vão. Não há amado. Não há telefonema. Ela sonhou com um amado inexistente. A mulher solitária continua só. Como de costume.


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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Namorado

Amor presente,
De presente, novamente quero
Te quero. Como é difícil te rever.

Quero a doçura amarga do café.
E um sabor intenso de tua pureza.

Há sabores em minha boca.
Sal, doce, amargo.
Cheiros, fluidos.
Tudo se mistura,
E, vira sonhos.

Há vontade de sentir novos sabores.
A vontade emudece no medo de te perder totalmente.
Prefiro apenas tocar as mãos.
E sentir um coração aflito,
Bater mais forte, mais vivo, renovado,
E mistura sentimentos de amor e amizade.

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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Caiçara

O sol
O mar
O homem forte

de pele queimada
que vive na beira do mar.

Um amor que nasce no meio dos CADs, passos e compassos.
Um jeito poético e matemático.
Como toda poesia tem que ser.
Novos rumos, nova vida. Felicidade plena.

Um Santo que encontra um outro Santo ainda maior.
São Vicente e São Salvador que se unem e se fortalecem.
E novas criações nascem.
Sonhos concretos e bem calculados.
E, maravilhosamente cheios de poesia.

O Doutor do mar que vem ao encontro da Magia da Bahia da beira do mar.
E novos encontros acorrerão,
Com a Magia voando alto e pousando na terra da garoa.
Há lá em sua espera um ombro forte. Amigo. Macho.
Um amor que nasce na verdade e sem sombras do passado.

Sem querer viver uma aventura,
Viverão novas aventuras juntos.

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O rei manda




Tem dias que a pedido do Rei,
Precisamos cortar esperanças,
Cortar a alma, e o ímpeto mais ousado.
Cortei até a fotografia da irmã querida.

Há cortes de todo tipo.
Há cortes na carne e na alma.
Mas, há certas coisas que não aceitam cortes.
Não há como cortar as lembraças felizes.
E o sentimento de um novo amor que nasce.

Por um dia,
Por uma hora,
Ou até por um segundo do suspiro mais profundo.

Tem dias finalmente que acordamos para a vida.
Percebemos que não há mais o que cortar.
Que tudo se transformou em picadinho, em pó.

Tem dias que um pano úmido resolve quase tudo.
E tira o pó, dar brilho e perfuma.
Com o perfume mais caro da loja.
Pois esse é o merecimento de Rei.

Rei é assim mesmo. Manda.
As vezes até desmanda.

E vira bobo-da-corte.
Nos braços de sua rainha.
Nos braços de sua Regina.
E se torna feliz de verdade.

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Cálice



Vinho tinto, puro sangue,
Com fragmento de pão.
Carne. Sangue. Paixão.

Cheiro forte, buquê
Um travado sabor
Mancha vermelha de cor.

Banha as entranhas
Tintura, embriaga,
Até hálito estraga.

Põe água, faz render
Multiplica a razão,
Ouve o grito, coração.

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terça-feira, 28 de junho de 2011

Como Rainha


Não troque meu nome.
Tenho nome de Rainha.

Prefiro até que me chame
Do codinome: Baixinha.

Pule desde muro
Pro lado certo meu bem.

Os espinheiros do passado
Não é lado que convém.

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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Vale Verde


Vale Verde, quanto vale?
Quase sufoca com tanta beleza!
O rio segue caminhos tortuosos.
Contorna os seios montanhosos
Da doce Itamaraju.

És como um refresco
Em meu olhar.

Olhar distante,
Olhar de saudade,
Saudade do vale verde do teu olhar.

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Olhos de águia


Deu-me uma vontade irresistível
De escrever, de ti, pra ti,
Não sei bem...
É culpa desta poesia,
Que desnuda o corpo,
Faz-me transparente.

Ou destes seus olhos.
Olhos de águia,
Olhos de artista.
Que vêem mais longe,
Vão mais fundo,
São sinceros,
Só pelo prazer de ser.

Ou é esta tua doçura
Que põe freios,
Neste meu ímpeto de fugir.

Que me faz querer ficar aqui,
Só pra... quem sabe?
Ser amada,
Ou reaprender
Amar.


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Paixão


A paixão é o alimento da alma,
Acelera o peito, gela as mãos, ouriça.
Produz desejo, cala a voz, atiça,
Se o toque satisfaz, reduz, acalma.

Vem de mansinho, (devagar não falha),
Toca no corpo pra ser entendido,
Se desentendido pelo preterido,
Arranca beijos, como navalha.

O amor valente que chegou num ponto
De fixar, de fazer magia,
Leva-nos todo para esse encanto.
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domingo, 26 de junho de 2011

O homem que amo


É doçura
É carinho e ternura.

O homem que amo é força bruta.
Maior força ainda de espírito.

O Homem que amo é alegria.
Prazer de viver e magia.

O homem que amo
Em tudo que faz, carrega luz.

O homem que amo é azul, muito azul.
Também é verde, branco e amarelo.
O homem que amo é multicolorido.

E tem as mãos sempre limpas,
Em tudo que faz.

O homem que amo enfim é:
D e l i c i o s o.

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Olhar azul


Meu homem tem olhos de safira.
Forte, penetrante, deixa-me nua, com seu olhar.
E, uma vez nua, sinto-me entregue em teus braços.
Cada suave toque de teus dedos me põe em brasas.

Uma brasa incandescente e resplandece com mil facetas.
Um diamante.
Um forte e eterno diamante,
Que na transparência mostra o seu valor.

Pedras azuis que venero e desejo cada vez mais.
Teu olhar azul, repleto de luz, reflete o brilho de tua alma.

Doce homem, que emergiu do solo.
Da engenharia da terra. Da essência, do início da vida.

Trouxe consigo o renascimento e a busca da reestréia.
Como um vulcão, derrete e transforma tudo por onde passa.
E, me derreteu. E me fez lava.

E em cada toque da carne, vibra,
Especial e ainda melhor do que a primeira vez.

Regina Michelon

reginamichelon@hotmail.com

Solidão


Um dia mais,
Uma noite mais.
Solidão na multidão
Perfeita rima sem dó.

sábado, 25 de junho de 2011

Vou te proteger


Da dor
Da vida,
De bala perdida.

Do sol que arde em meu rosto,
Em pleno verão.

Da chuva fria, da poça de lama,
Em outra estação.
Das noites vazias, da melancolia,
De assombração.

O que mais eu quero é ser protegida
Mimada e querida, em pleno verão.

Nas noites vazias
Arde o rosto a chuva fria.

Na assombração desta cama
Bala perdida,
Na dor desta vida,
É poça de lama.
Em outra estação.

Regina Michelon

Quem dera




Quem dera ser o teu amor.
Quem dera te fazer feliz,
Nem que fosse por uma noite apenas.

E fazer amor com plenitude,
Ser completamente tua,
E sentir que possa ser meu
E que sentindo meu cheiro,
Me quisesse toda nua.

Quem dera que sentisse uma sombra de saudade
E uma migalha de vontade de estar junto a mim.

Quem dera que eu passasse em tua vida
Como um furacão devastador.

Quem dera que eu ficasse em tua lembrança
Por amor ou por uma amizade apenas.

Quem dera ser teu sonho ou poesia.
Quem dera sinta vontade de um dia estar comigo...

Quem dera...

UMA BELA RESPOSTA DE UM AMIGO

QUEM DERA ESSE HOMEM FOSSE EU
E NOSSOS CAMINHOS MARCADOS PELA POESIA
SE CRUZASSEM NA MAGIA DA BAHIA
E VOCÊ PUDESSE ME CHAMAR DE SEU.

QUEM DERA A GENTE POSSA SE ENCONTRAR
E SOB O BRILHO DA MAIS LINDA LUA
EU POSSA TÊ-LA JUNTO A MIM, TODA NUA,
PARA QUE ASSIM EU POSSA TE AMAR...

COUTO.FILHO

Frio e Chuva



Céu escuro parece noite.
É noite, e a chuva não passa.

Uma sinfonia de agouro.
Com a dor de saudade.
Chuva forte, cai depressa.

Esfria, e o corpo treme.
Medo do retorno para a cidade fria.

As rugas das mãos aparecem.
Há mais frio.
E, uivos de vento entrando nas frestas.
Há muito mais frio.

Dedos ficam rijos e azuis.
A sombra da morte bate na porta.
E a solidão ocupa todos os espaços.

A fome entra sem ser convidada.
O alimento espera congelado.Congelado.

O cobertor, mal cobre as pernas.
A cada movimento esfria mais.
Não há como evitar a tremedeira.

A cada aspirar, um ar congelante sufoca.
Dói o pulmão e a alma.
Dói de saudade dos dias mornos,
Todos os dias do ano.

PESADELO.
Bom demais acordar no litoral da Bahia.
www.michelonengenharia.com.br

O rio

Senti o cheiro do rio.

Senti o cheiro da flor

Que emana da árvore florida da beira do rio.

Regina Michelon

reginamichelon@hotmail.com

Anjo



De onde vieste?
Fui por castigo,
Dádiva,
Ou missão especial?

Como oculta teus membros alados, que não vejo.

Tens o corpo liso e perfeito
Que só o céu é capaz de produzir.

Qual o tempo de permanência nesse firmamento?
O que queres experimentar?
O néctar do prazer terreno?

Porque me deixas assim?
Cheia de interrogativa.

Quando voltares, ao infinito,
Leva-me contigo
Para conhecer as estrelas.
Ou então,
Te torna a minha estrela, e me guia
Neste meu perdido destino.

No meu caminho



No meu caminho tinha flores,
Tinha flores no meu caminho.
Tinha flores.
No meu caminho tinha flores,
Nunca me esquecerei desse acontecimento,
Na vida de minhas retinas tão iluminadas.
Nunca me esquecerei que no meu caminho
Tinha flores.
Tinha mil flores no meu caminho.
No meu caminho tinha flores.

Tu deixarás de chorar



O fruto que a terra produzirá,
Será abundante.
E será dada chuva para o seu grão.
Haverá arroios de água corrente,
Cortando penhasco.

Verás o fim de todas as trevas.
E os olhos verão tudo que é precioso.
Como o topázio da Etiópia.
E o mais puro cristal.

Há lugares cujas pedras são safiras
E os torrões são grão de ouro.
Onde a ave ignorou a sua rota,
E o olho do abutre não a viu.

Será comparada a tinta mais brilhante
Como as cores vivas da Índia.

A luz da tua lua,
Será como a luz do sol.
E a luz do teu sol
Será a luz de sete dias juntos.

Tu deixarás de chorar
Não mais receberá o pão da angústia
E a água da tribulação.

Regina Michelon